Praga! Capital da república Checa. Continua linda! Dia 26 de Junho regressei pela terceira vez a esta cidade! O objectivo era ir ver o concerto da Celine Dion, mas também houve tempo para visitar novos locais e recordar outros, reviver boas experiências ali passadas. Houve tempo para rir, houve tempo para chorar, umas por emoção, outras por lembranças boas que ali passei com alguém muito especial.
A viagem correu muito bem, foi um voo muito tranquilo. Quando chegámos lá fomos apanhar o famoso autocarro 119 com destino a Dejvická para apanharmos o metro. O famoso metro em que em algumas estações descemos, descemos, descemos para depois subirmos, subirmos e subirmos.
O destino era Florenc, onde estava o hostel. Na recepção fiquei a saber que o meu nome, Pedro, em checo é pastilha elástica.Pousámos as bagagens e começámos logo a percorrer a cidade. Foi tão bom rever a Staromestské Námesti (Praça Velha). Passei aqui tão bons momentos. Foi o primeiro local em que tive de ter imensas forças para não me deixar ir abaixo e querer ir embora. Este será sempre um dos nossos locais!
Depois seguimos pelas ruelas lindíssimas desta parte antiga da cidade (Staré Mesto) até à enigmática e única ponte D.Carlos (Karluv Most). O segundo local que me fez reviver sensações fortes e me fez estremecer. Aquela ponte, as Torres, as ilhas, o castelo ao fundo, o rio Vltava, as pessoas, as tendas, a música que se ouve...
E a hora começava a aproximar-se. Não estava nada eufórico para o que se seguia, o motivo principal da viagem. Lá apanhámos o metro que ia apinhado de gente que também se dirigiam para a O2 Arena, mais que esgotada (18000 pessoas). Não nos deixaram entrar com máquinas fotográficas (Filhos da mãe) e tivemos que pagar 100 coroas checas (Kc) (cerca de 4,20€)para ficarem guardadas no red car, como eles diziam. Mas desta vez estávamos prevenidos com o novo telemóvel do meu brother que fotografa e filma com a qualidade de uma máquina digital. Lá dentro, o espaço é grandioso com 6 andares. Ficámos muito bem localizados! À medida que a hora se aproximava começou a excitação a falar um pouco. Quando as luzes se apagam e começam a tocar os primeiros acordes de várias músicas e começam a passar várias imagens da Celine no cubo central, aí tive consciência e pensei: É agora! É agora, Pedro, que vais realizar o teu grande sonho! O cubo levantou e lá estava ela. Cairam-me algumas lágrimas! De emoção, claro, mas principalmente porque te queria ali, queria tanto, tanto mas tanto que estivesses ali comigo, que me desses a mão...
Foram duas horas magníficas! Foi lindo!
Nos restantes três dias fartámo-nos de andar, comer porcarias (as salsichas e as espetadas grelhadas na Praça Velha, os bolinhos da Mamma Snack, os bolos da Paneria, os famosos bolos de Praga vendidos na rua, que nós chamamos de roscas porque não sabemos o nome e que são maravilhosas quando acabadas de fazer...).
Nos restantes três dias fartámo-nos de andar, comer porcarias (as salsichas e as espetadas grelhadas na Praça Velha, os bolinhos da Mamma Snack, os bolos da Paneria, os famosos bolos de Praga vendidos na rua, que nós chamamos de roscas porque não sabemos o nome e que são maravilhosas quando acabadas de fazer...).
As famosas roscas
(este não é o verdadeiro nome)
(este não é o verdadeiro nome)
Andámos de barco e podemos ter uma outra perspectiva da cidade. Fomos ao Tesco, ao famoso Tesco. As famosas bancadas com várias qualidades de pão em que toda a gente mexe com as mãos como estivesse a escolher fruta.
Fomos tantas outras vezes à Praça Velha, à Ponte D.Carlos, ao castelo e arredores, à ilha de Kampa e novamente à Praça Velha e Ponte D.Carlos. Fomos lá todos os dias.
E, claro, como não poderia deixar de ser também fomos à Václavské Námesti (Praça Venceslau).
Outro grande local, outro sitio cheio de memórias. Claro, aí tivemos de ir ao Pizza Coloseum e tive de comer o famoso fettuccine coloseum e depois um dos seus famosos gelados (mas desta vez escolhi mal pois o gelado vinha cheio de frutos secos que eu não aprecio). Desta vez, como não havia raparigas à mistura, as ofertas nesta rua foram por demais. Numa dessas noites, enquanto passeávamos por esta Praça fomos abordados diversas vezes ou se queríamos droga ou sex free, como eles diziam e que de free não devia ter nada, nos famosos cabarets de Praga (sendo o mais famoso e o maior da Europa o Darling Cabaret).
Visitámos alguns sítios, outros vimos só por fora, fui obrigado a assistir a uma missa em espanhol na famosa igreja do Menino Jesus de Praga. Quem será que me obrigou? Fomos às lojas de souvenir, que estão cada vez mais caras, fomos a uma feirinha cheia de coisas boas para oferecermos, ouvimos música na Ponte e na Praça Velha, comemos no meio do chão desta Praça, fartámos de ver brasileiros e espanhóis, mas de portugueses contaram-se pelos dedos. Fartámos de falar mal e ofender os checos em português, uma vez que não percebiam nada, teve a sua piada. Sempre que queríamos ir a casa de banho ou obrigávamos a ir tomar um café (que em algumas esplanadas custa 52 Kc (2,16€) cada um ou lá pagávamos as 5 ou 10 kc para podermos entrar numa wc. A cidade está cada vez mais cara e sempre que podem chulam os turistas. Temos o exemplo dos gelados caseiros que os restaurantes vendem nas ruas, em que uma bola de gelado custa 20 Kc (80 cêntimos), que até é bastante barato comparado com Portugal, mas também podemos pagar em euros e aí o preço é de 1€. Mas a situação melhor foi o nosso último jantar. Resolvemos jantar na Praça Velha no restaurante Staromestské. Tinha uma ementa em várias línguas, sendo uma delas o português. Vimos os pratos e os preços e agradaram-nos profundamente, embora na parte superior da ementa dizia que aqueles preços eram apenas praticados no interior do restaurante. Mas pronto, lá nos sentámos na esplanada repleta. Quando nos trazem a ementa reparámos logo que haviam pratos que tinham sido retirados, os mais baratos, e no topo da folha dizia que os preços na esplanada eram 60% mais caros que no interior do restaurante. Foi logo o primeiro melão. É verdade que podíamos ter levantado e ir para dentro ou ido embora, mas como era o último, paciência. No fim de cada folha da ementa dizia que quando o empregado trouxesse o talão devíamos ver se estava alguma coisa registada que não tivéssemos pedido, porque se tal acontecesse, o empregado tinha de nos pagar 2000kc (83€). Pensámos logo, bem parece que estamos no 3ºMundo. Mas pronto, lá veio o jantar, as bebidas e a sobremesa. Quando veio o talão, o empregado faz a todos os clientes a leitura do talão, explica cada item e traz uma calculadora, se quisermos confirmar as contas. Porque será tanta preocupação? Então ele começa a explicar-nos: isto são os dois pratos, isto são as duas bebidas, aqui está a sobremesa, isto é o pão e esta é a taxa de serviço (que é habitual nos restaurantes e cafés em Praga). E nós, o pão? Mas não o comemos e está aí registado duas vezes, ao qual o empregado explica, a partir do momento que ele vem para a mesa é cobrado e como são duas pessoas cobra-se duas vezes! E esta? Ou seja, o dinheiro que eles não fazem à custa do pão que anda de mesa em mesa e ninguém lhe toca. Pois, o nosso pão foi logo para a mesa do lado. Mas o melhor nem foi isto, e não se passou connosco, mas sim com a família britânica que estava na mesa ao nosso lado. Veio a conta deles e o senhor disse ao empregado que queria pagar com visa. E o empregado diz-lhe que então teria de pagar uma taxa suplementar e em cash de 400 kc (quase 17€). Eles ficaram boquiabertos, assim como nós, e disseram entre eles que nunca mais voltariam ali. O mesmo pretendemos nós fazer. Aconselho vivamente que não vão a este restaurante.
Mas tirando isto a viagem correu muito bem, foi bom rever Praga! Continua a ser uma cidade linda e sempre será uma das minhas favoritas, não só pela beleza mas também por tudo o que já lá vivi e com quem vivi essas experiências. Foi bom o que vivi desta vez (apesar das recordações me invadirem por diversas vezes), foi e será para sempre bom o que vivi lá contigo! O que vivemos os dois!
Visitámos alguns sítios, outros vimos só por fora, fui obrigado a assistir a uma missa em espanhol na famosa igreja do Menino Jesus de Praga. Quem será que me obrigou? Fomos às lojas de souvenir, que estão cada vez mais caras, fomos a uma feirinha cheia de coisas boas para oferecermos, ouvimos música na Ponte e na Praça Velha, comemos no meio do chão desta Praça, fartámos de ver brasileiros e espanhóis, mas de portugueses contaram-se pelos dedos. Fartámos de falar mal e ofender os checos em português, uma vez que não percebiam nada, teve a sua piada. Sempre que queríamos ir a casa de banho ou obrigávamos a ir tomar um café (que em algumas esplanadas custa 52 Kc (2,16€) cada um ou lá pagávamos as 5 ou 10 kc para podermos entrar numa wc. A cidade está cada vez mais cara e sempre que podem chulam os turistas. Temos o exemplo dos gelados caseiros que os restaurantes vendem nas ruas, em que uma bola de gelado custa 20 Kc (80 cêntimos), que até é bastante barato comparado com Portugal, mas também podemos pagar em euros e aí o preço é de 1€. Mas a situação melhor foi o nosso último jantar. Resolvemos jantar na Praça Velha no restaurante Staromestské. Tinha uma ementa em várias línguas, sendo uma delas o português. Vimos os pratos e os preços e agradaram-nos profundamente, embora na parte superior da ementa dizia que aqueles preços eram apenas praticados no interior do restaurante. Mas pronto, lá nos sentámos na esplanada repleta. Quando nos trazem a ementa reparámos logo que haviam pratos que tinham sido retirados, os mais baratos, e no topo da folha dizia que os preços na esplanada eram 60% mais caros que no interior do restaurante. Foi logo o primeiro melão. É verdade que podíamos ter levantado e ir para dentro ou ido embora, mas como era o último, paciência. No fim de cada folha da ementa dizia que quando o empregado trouxesse o talão devíamos ver se estava alguma coisa registada que não tivéssemos pedido, porque se tal acontecesse, o empregado tinha de nos pagar 2000kc (83€). Pensámos logo, bem parece que estamos no 3ºMundo. Mas pronto, lá veio o jantar, as bebidas e a sobremesa. Quando veio o talão, o empregado faz a todos os clientes a leitura do talão, explica cada item e traz uma calculadora, se quisermos confirmar as contas. Porque será tanta preocupação? Então ele começa a explicar-nos: isto são os dois pratos, isto são as duas bebidas, aqui está a sobremesa, isto é o pão e esta é a taxa de serviço (que é habitual nos restaurantes e cafés em Praga). E nós, o pão? Mas não o comemos e está aí registado duas vezes, ao qual o empregado explica, a partir do momento que ele vem para a mesa é cobrado e como são duas pessoas cobra-se duas vezes! E esta? Ou seja, o dinheiro que eles não fazem à custa do pão que anda de mesa em mesa e ninguém lhe toca. Pois, o nosso pão foi logo para a mesa do lado. Mas o melhor nem foi isto, e não se passou connosco, mas sim com a família britânica que estava na mesa ao nosso lado. Veio a conta deles e o senhor disse ao empregado que queria pagar com visa. E o empregado diz-lhe que então teria de pagar uma taxa suplementar e em cash de 400 kc (quase 17€). Eles ficaram boquiabertos, assim como nós, e disseram entre eles que nunca mais voltariam ali. O mesmo pretendemos nós fazer. Aconselho vivamente que não vão a este restaurante.
Mas tirando isto a viagem correu muito bem, foi bom rever Praga! Continua a ser uma cidade linda e sempre será uma das minhas favoritas, não só pela beleza mas também por tudo o que já lá vivi e com quem vivi essas experiências. Foi bom o que vivi desta vez (apesar das recordações me invadirem por diversas vezes), foi e será para sempre bom o que vivi lá contigo! O que vivemos os dois!
Ponte D.Carlos
Ilha de Kampa
Catedral de S. Vitto
Um canal a separar a Ilha de Kampa
Praça Velha à noite
Ilha de Kampa
Catedral de S. Vitto
Um canal a separar a Ilha de Kampa
Praça Velha à noite
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