"Tranquilo, eu chamo por ti, fundindo a areia
Debaixo dos meus pés, deste deserto
Fechado a arame farpado que em mim se enleia
Espetando os vidros da areia fundida na pele, e decerto
Fazendo-te doer o que em ti gosta de mim.
Olha eu, ali sozinho, tentando me libertar!
Quanto mais me tento soltar mais preso fico,
E o mar que choro para fora de mim seca, o ar
Que me falta, dança a minha volta rindo, e o pico
Da dor quebra sobre o mão que me estendes, no fim!"
Debaixo dos meus pés, deste deserto
Fechado a arame farpado que em mim se enleia
Espetando os vidros da areia fundida na pele, e decerto
Fazendo-te doer o que em ti gosta de mim.
Olha eu, ali sozinho, tentando me libertar!
Quanto mais me tento soltar mais preso fico,
E o mar que choro para fora de mim seca, o ar
Que me falta, dança a minha volta rindo, e o pico
Da dor quebra sobre o mão que me estendes, no fim!"
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