domingo, 9 de agosto de 2009

Este texto que se segue não é meu. Li-o e achei muito bonito e adequado ao estado em que estou hoje.


"Avassalado pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens passageiras, convidaram-me para o convívio do dia.
Levantei-me e percebi que não fora um pesadelo… A presença da tua ausência era a mais pura e triste realidade…
Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou talvez seja, simplesmente, saudade…
Lá fora tudo emanava fragrância…Os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo uma delicada canção…
Saí pra fora, tentei fugir da furna escura dos meus padecimentos…
Em vão tentei diminuir as forças para livrar-me da dor, mas não conseguia libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da tua ausência…
Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas, caí , extenuado e só…
Compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança da minha alma(…)"

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