Será que há algum som que se possa reconhecer e guardar para nós?
É complicado viver em silêncio, mesmo quando somos apenas silêncio.
Alguém levou de mim as palavras, roubou-as e deixou-me sem voz.
Quem escutou o meu bater, os meus suspiros, sabe o que penso.
Nem sempre a voz é necessária, travada tantas vezes e faz-nos falar.
O corpo, esse nunca mente, move-se com fome, com vontade…
Os olhos, esses que escondem a língua que já não se deixa mostrar
Desfazem-se pela face, não deixando ninguém mentir, falando verdade.
Talvez o silêncio seja perigoso por não se mostrar, ouve-se a respiração!
Desfazer todas as lembranças, todos os sítios onde estive e não esqueço,
Fazer-me em nada. Talvez esse nada seja esse silêncio, seja essa prisão!
Prendi-me em mim mesmo, não me deixo soltar e aos poucos desapareço.
É complicado viver em silêncio, mesmo quando somos apenas silêncio.
Alguém levou de mim as palavras, roubou-as e deixou-me sem voz.
Quem escutou o meu bater, os meus suspiros, sabe o que penso.
Nem sempre a voz é necessária, travada tantas vezes e faz-nos falar.
O corpo, esse nunca mente, move-se com fome, com vontade…
Os olhos, esses que escondem a língua que já não se deixa mostrar
Desfazem-se pela face, não deixando ninguém mentir, falando verdade.
Talvez o silêncio seja perigoso por não se mostrar, ouve-se a respiração!
Desfazer todas as lembranças, todos os sítios onde estive e não esqueço,
Fazer-me em nada. Talvez esse nada seja esse silêncio, seja essa prisão!
Prendi-me em mim mesmo, não me deixo soltar e aos poucos desapareço.
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